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Bar Pinhão

O Bar Pinhão carrega consigo a tradição do local onde está instalado. Por mais de 50 anos, ali funcionou o Bar do Pudim, tradicional da noite curitibana. Em 2020, o Bar do Pudim foi fechado, dando lugar ao atual Bar Pinhão.


O antigo nome, Pudim, surgiu por causa do primeiro dono, que inaugurou o bar em 1968, ali na esquina da Praça do Gaúcho. “Ele adorava essa sobremesa. Numa enquete entre amigos sobre o nome do bar, ficou decidido: Bar do Pudim, que funcionou com ele durante dez anos, até que nós entramos”, explica a Dione Cristina Treis, antiga proprietária do bar. Seu marido e criador do bar era Hilário Artur Treis, que faleceu em 2000. Dione tocou o Pudim até 2020, quando a pandemia do coronavírus acelerou a sua decisão: fechar o bar, que agora reabre com novos donos para dar sequência a uma longa trajetória boêmia.


Curiosidade: próximo ao Pudim (Pinhão), há dois locais conhecidos de Curitiba: a Sorveteria do Gaúcho e a Praça do Gaúcho. Fundada em 1955 pelo migrante gaúcho Adalberto Pinto dos Santos, a Sorveteria do Gaúcho é gerida por Airton, Adalberto e Lela, filhos do Gaúcho e que assumiram o negócio após a morte do pai. Originalmente, o Adalberto-pai montou uma mercearia, mas logo as máquinas de sorvete se tornaram a principal atração do comércio. Detalhe: elas ainda funcionam e produzem os mesmos sorvetes: morango, chocolate e creme, além dos mais de 40 sabores rotativos.


Nos anos 70, diariamente, a Sorveteria do Gaúcho reunia 6 mil pessoas. O motivo? Na Praça do Redentor, em frente à sorveteria, foi inaugurada uma pista de skate, a segunda pista de skate pública do Brasil. Isso em 1978. O movimento era gigantesco e a popularidade do local também. Tanto que ninguém conhece a Praça do Redentor enquanto tal, e sim como Praça do Gaúcho, alcunha surgida justamente por conta da sorveteria.


Junto com a Sorveteria Formiga, a do Gaúcho é a mais antiga e tradicional em atividade de Curitiba, com 66 anos de história.


Texto e pesquisa: Gustavo Pitz


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